quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MOMENTOS - E NÃO CONHECEMOS A PALAVRA "IMPOSSÍVEL"








SURF APESAR DO CÂNCER

- O Surf permeia a história do Nil Lima. O esporte que pratica desde os 11 anos, ajudou-o a descobrir um tumor na perna esquerda há dois anos e pouco. E foi essencial na sua reabilitação.
- Depois de surfar durante um dia inteiro, Nil saía do mar quando a prancha tocou sua perna. A dor no local foi insuportável, muito desproporcional à força da batida. Eu senti de imediato náuseas e mal estar.
- Fiz exames para investigar o motivo da dor, e o resultado indicou um hematoma concentrado, eu me submeti a uma cirurgia simples para raspagem e esperei pelo diagnóstico a partir da biópsia. Nem eu e o médico imaginavam descobrir que a causa da dor e do hematoma era um sarcoma sinovial monofásico de alto grau, tumor maligno raro e agresssivo que havia atingido o sistema linfático.
- Fui encaminhado para uma hospital ,onde conversei com o médico que foi direto. "Ele me disse que, se eu quisesse viver, teria de amputar a perna", soube que a amputação ocorre em cerca de 90% dos casos e que o câncer poderia atingir outros órgãos se a perna não fosse retirada.
- "Foi doloroso, porque a ficha não cai de imediato. Não tive escolha, era amputar ou amputar. Eu sempre pratiquei esportes. Imagina um cara que surfa e tem uma vida superativa ter de amputar a perna?"
- A amputação ocorreu no dia 12/06/2.008. Foram 20 dias de espera pela cicatrização da região para que eu pudesse começar a me submeter às sessões de quimioterapia e de reabilitação.
- "As drogas que tomava eram para fase terminal (do câncer), senti efeitos colaterais fortíssimos, mas nunca deixei de lado a vontade de viver".
- Eu passei por cinco ciclos de químio durante sete meses, em que ficava internado para receber os medicamentos. "Nas vésperas da internação, durante o tratamento não conseguia colocar nada na boca".
- Quando estava fazendo as sessões de reabilitação, feitas com uma prancha de surf amarrada na borda da piscina, ninguém acreditava que eu estava sob tratamento com químio e fazendo exercícios ao mesmo tempo.
- Como exemplo, eu cito minha MÃE, deficiente física em consequência da poliomelite. Hoje ela tem 74 anos de idade, mas ainda se locomove sozinha. Ela nunca se impôs limites e sempre foi participativa: Me levava sair quando criança, me incentiva na minha pratica do esporte e cuida muito bem da sua casa e do meu Pai.

- RETOMADA.

- Quando faço exercícios tenho como objetivo em me ajudar no equilíbrio na prancha com uma perna só. " Na primeira vez em que fui para piscina não conseguia fazer nada. O cerébro faz a leitura das duas pernas, é complicado se equilibrar. Eu tombava direto, mas aos poucos, consegui remar de bruços e sentar-se sobre a prancha.
- O primeiro contato com o mar foi decepcionante e pensei comigo mesmo. " Do mesmo jeito que o surf me ajudou a descobrir a doença, está sendo cruel comigo naquele momento. Porque eu olhava para a prancha e para aquela imensidão do mar e não consegui tomar atitude. Não tinha noção do que fazer. Fiquei com medo !!!
- No outro dia pensei comigo mesmo: Não vou desitir, vou tentar !!! eu sou capaz !!!
- Desde então retomei a minha vida de surfar de ter a sensação de deslizar uma onda, uma sensação não qual não tem explicações.
- atualmente tive metástase nos pulmões por causa da doença, fiz uma cirugia, na qual tive que retirar 1/3 do pulmão do lado direito, e ainda tenho alguns nódulos nos pulmões, mas enquanto estiver suspirando vou lutar até o último para ganhar essa batalha.
- E NUNCA SE ESQUEÇAM: ANTES DE DESISTIR DE ALGO, SERÁ QUE VOCÊ NÃO É CAPAZ ???

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nil

Viver a Vida

Ondas

ANTES DE DESISTIR DE ALGO, TENTE, SERA QUE VOCE NÃO É CAPAZ?

NÃO PARE DE VIVER A VIDA POR NADA, NAO DESISTA NUNCA, SEMPRE RESPEITANDO O SEU PROXIMO COMO A SI MESMO. ANTES DE DESISTIR DE ALGO, TENTE, POIS SERÁ QUE VC NAO É CAPAZ?